Era uma vez um menino alferes que vivia há um ano no mato profundo do Leste da Guiné e que patrulhava diariamente o Cuor em direcção a Mato de Cão para garantir a navegação no rio Geba, indispensável para a continuação da guerra. Era uma vez um menino alferes que partiu desconsolado do Cuor e foi para a sede do batalhão: emboscava, patrulhava, permanecia num ponto avançado infecto para garantir a segurança de Bambadinca, fazia colunas para reabastecer os quartéis vizinhos, realizava operações como a sangrenta «Tigre Vadio». Era uma vez um menino alferes que saiu da guerra, se casou e foi parar à neuropsiquiatria, voltou à guerra, afundou canoas, continuou a ver morrer e um dia descobriu, enquanto escrevia o seu diário, que estava há dois anos consecutivos na Guiné. Tinha definitivamente mudado graças ao que vivera no Cuor e na região de Bambadinca. Estava tudo gravado, garatujado, em caderninhos e aerogramas. É este o diário que permaneceu vivo no coração do alferes. Era uma vez...
Sinopse
Era uma vez um menino alferes que vivia há um ano no mato profundo do Leste da Guiné e que patrulhava diariamente o Cuor em direcção a Mato de Cão para garantir a navegação no rio Geba, indispensável para a continuação da guerra. Era uma vez um menino alferes que partiu desconsolado do Cuor e foi para a sede do batalhão: emboscava, patrulhava, permanecia num ponto avançado infecto para garantir a segurança de Bambadinca, fazia colunas para reabastecer os quartéis vizinhos, realizava operações como a sangrenta «Tigre Vadio». Era uma vez um menino alferes que saiu da guerra, se casou e foi parar à neuropsiquiatria, voltou à guerra, afundou canoas, continuou a ver morrer e um dia descobriu, enquanto escrevia o seu diário, que estava há dois anos consecutivos na Guiné. Tinha definitivamente mudado graças ao que vivera no Cuor e na região de Bambadinca. Estava tudo gravado, garatujado, em caderninhos e aerogramas. É este o diário que permaneceu vivo no coração do alferes. Era uma vez...
Ficha Técnica