O último romance de W. G. Sebald dá-nos a conhecer a vida de Jacques Austerlitz, um homem obcecado por uma apreensão obscura e mergu lhado na busca das suas raízes. Com este retrato tocante de um emigrante desenraizado, frágil, erudito e digno, o autor constrói uma espécie de antimonumento a todos aqueles que, ao longo da história, se vêem perseguidos, expulsos, cortados das suas raízes, sem jam ais conseguirem compreender a razão nem o sentido de tudo isso. A vulnerabilidade doce e secreta de Sebald e dos seus personagens fo ra do comum, a sua forma de serem sucessivamente conquistados pela beleza do mundo e pelo sofrimento que ele engendra levam as suas obras a inscreverem-se na memória como acontecimentos fundamentais. «Uma escrita tensa, directa, cristalina. Uma das melhores obras de ficção deste princípio de milénio, por um autor que se calou para sempre, mas do qual o público português ainda não conhece Verti go nem o deslumbrante Os Anéis de Saturno.» António Mega Ferreira, In Mil Folhas (Público), 02 de Janeiro de 2005.
Sinopse
O último romance de W. G. Sebald dá-nos a conhecer a vida de Jacques Austerlitz, um homem obcecado por uma apreensão obscura e mergu lhado na busca das suas raízes. Com este retrato tocante de um emigrante desenraizado, frágil, erudito e digno, o autor constrói uma espécie de antimonumento a todos aqueles que, ao longo da história, se vêem perseguidos, expulsos, cortados das suas raízes, sem jam ais conseguirem compreender a razão nem o sentido de tudo isso. A vulnerabilidade doce e secreta de Sebald e dos seus personagens fo ra do comum, a sua forma de serem sucessivamente conquistados pela beleza do mundo e pelo sofrimento que ele engendra levam as suas obras a inscreverem-se na memória como acontecimentos fundamentais. «Uma escrita tensa, directa, cristalina. Uma das melhores obras de ficção deste princípio de milénio, por um autor que se calou para sempre, mas do qual o público português ainda não conhece Verti go nem o deslumbrante Os Anéis de Saturno.» António Mega Ferreira, In Mil Folhas (Público), 02 de Janeiro de 2005.Ficha Técnica