«É difícil falar de todo o caminho da vida de um poeta. Mas é fácil e
natural expressar gratidão pelo dom da sua alma, pelas flores da sua
vida interna, que são os seus cantos. É difícil e no entanto,
natural, sempre natural, manter erguida a chama da autenticidade no meio
das trevas vazias, no meio do labirinto e do cansaço, não do tempo
vivido, mas dos sonhos frustrados que o tempo vivido tornou numa
maldição. Onde está a alma do poeta? Sabemos que penetra num mistério
onde todos os ecos da natureza lhe emprestam a sua voz e a sua alegria,
e também o seu sofrimento. O leitor deve ler na sua intimidade,
procurando a alma secreta do nosso poeta e, quem sabe, também assim, a
sua própria alma. Pois é uno o fio que trespassa e tece a vida e a
existência e que o tear do tempo converte no seu tecido de infinitas
cruzes, em encontros e despedidas, em esperanças e ilusões, e sempre tu e
eu, ele e tu não somos senão o Nome misterioso eternamente
pronunciado.»
Sinopse
É difícil e no entanto, natural, sempre natural, manter erguida a chama da autenticidade no meio das trevas vazias, no meio do labirinto e do cansaço, não do tempo vivido, mas dos sonhos frustrados que o tempo vivido tornou numa maldição.
Onde está a alma do poeta? Sabemos que penetra num mistério onde todos os ecos da natureza lhe emprestam a sua voz e a sua alegria, e também o seu sofrimento.
O leitor deve ler na sua intimidade, procurando a alma secreta do nosso poeta e, quem sabe, também assim, a sua própria alma. Pois é uno o fio que trespassa e tece a vida e a existência e que o tear do tempo converte no seu tecido de infinitas cruzes, em encontros e despedidas, em esperanças e ilusões, e sempre tu e eu, ele e tu não somos senão o Nome misterioso eternamente pronunciado.»
Ficha Técnica