Realizou-se este
trabalho de investigação sobre a mais recente reestruturação da escola pública
que foi a criação dos agrupamentos de escolas.
Vislumbrou-se o
novo modelo de gestão bem como o «modus operandi» da governança/
administração/finanças escolares, tendo por base a relatividade da sua
autonomia, assim como das constantes reformulações a que o conceito tem sido
submetido. Aplicou-se à Escola Pública o modelo financeiro proposto por Slomski
(1996). Utilizou-se, como
metodologia, um estudo de caso instrumental único, alicerçado numa estratégia
multimétodo que conjugou dados qualitativos e quantitativos, através da
observação participante, registo, análise documental, questionário e
entrevistas a informantes-chave. Focalizou-se o olhar na opinião dos
professores, e intentou-se compreender como observam o modelo de autonomia e de
gestão/administrativa desta nova(mega) unidade orgânica. Em paralelo, pode-se
constatar que o agrupamento de escolas apresentou, em 2012, um Resultado
Económico positivo de 756 940,37 €, o que equivale a uma média de 330,57 € por
aluno.
Concluiu-se que o agrupamento de escolas desenvolve, de forma eficiente, a sua atividade de
educação pública e devolve à sociedade os benefícios pela sua ação,
a um custo menor que o preço do mercado. Reconheceu-se um “agrupamento de valor”
e, por isso, a caminho da “excelência”.
Sinopse
Realizou-se este trabalho de investigação sobre a mais recente reestruturação da escola pública que foi a criação dos agrupamentos de escolas.Ficha Técnica