Áreas Críticas da Língua Portuguesa apresenta ao leitor seis áreas da língua que manifestam sintomas de uma «crise», quer porque nelas se verificam movimentos de ruptura — em geral pronunciadores de mutações da norma — quer porque muito facilmente nelas se insinua o puro desvio, a sugerir a existência de dificuldades (novas ou não) por parte dos falantes. O material linguístico escolhido para a análise é constituído por textos jornalísticos produzidos entre 1986 e 1994. As áreas críticas seleccionadas são: estruturas argumentais (tratadas no capítulo 2), após um capítulo introdutório sobre o funcionamento de uma língua e a sua variação), construções passivas (capítulo 3), construções de elevação (capítulo 4), orações relativas (capítulo 5), construções de coordenação (capítulo 6) e concordâncias (capítulo 7). Com excepção do primeiro capítulo, todos os demais são formados por duas partes, uma de «elementos teórico-descritivos» e outra de «análise de construções». Na primeira parte faculta-se ao leitor a informação gramatical necessária para poder analisar os textos recolhidos, que são analisados na segunda parte. Áreas Críticas da Língua Portuguesa propõe uma reflexão sobre a linguagem que, sem exibir a sofisticação teórica e formal que as produções académicas normalmente requerem, procura ser adequada ao público interessado — o professor ou o estudante de português, o jornalista, o orador, o simples amante da sua língua.
Sinopse
Ficha Técnica