UM CAMPEÃO… Há quanto tempo não se descobria um Benfica assim? Jorge Jesus, o treinador, rompeu com o passadismo castrante. Jorge Jesus recuperou o passado glorioso. A equipa falou à Jesus? Jesus falou sempre à equipa. Não permitiu que exibisse vestígios de negligência, não permitiu que exibisse vestígios de petulância. O Benfica foi melhor equipa, porque Jesus lhe deu um cunho proletário, porque Jesus lhe deu um cunho combativo. O resto ficou, lancinantemente, por conta da arte, do talento, da erudição. "Benfica Campeão Com História" é um exercício de consagração. Exalta os fautores do título 2009/2010, aclama os promotores dos mais sublimes episódios da história. Campeão e história. Juntas, as palavras não soam tão mais belas? E adicionando Benfica? "Benfica Campeão (Com) História". Três vocábulos para embalar o sonho, uma frase para legendar o sonho vermelho da eternidade.… COM HISTÓRIA Foram Eusébio ou Coluna. Como antes, Francisco Ferreira ou Rogério. Antes ainda, Vítor Silva ou Espírito Santo. Mais tarde, Humberto Coelho ou Chalana. Foram as chuteiras mágicas. O carisma magnético. As conquistas avassaladoras. Os artistas da bola, os poetas do jogo, os heróis do povo. Cem jogadores para cem anos de história. Sem renitência e sem temor. Também sem esforço, mas talvez com pecado, pequeno que seja, mas sempre pecado. Não há, não pode haver, duas escolhas iguais. Esta é a minha, alicerçada em muitas horas de leitura das escrituras garridas, no saldo das tertúlias berrantes, na observação directa das façanhas rubras. Não é, longe disso, um trabalho magno, mas é, imodestamente, um trabalho que não há, que não havia.
Sinopse
UM CAMPEÃO… Há quanto tempo não se descobria um Benfica assim? Jorge Jesus, o treinador, rompeu com o passadismo castrante. Jorge Jesus recuperou o passado glorioso. A equipa falou à Jesus? Jesus falou sempre à equipa. Não permitiu que exibisse vestígios de negligência, não permitiu que exibisse vestígios de petulância. O Benfica foi melhor equipa, porque Jesus lhe deu um cunho proletário, porque Jesus lhe deu um cunho combativo. O resto ficou, lancinantemente, por conta da arte, do talento, da erudição. "Benfica Campeão Com História" é um exercício de consagração. Exalta os fautores do título 2009/2010, aclama os promotores dos mais sublimes episódios da história. Campeão e história. Juntas, as palavras não soam tão mais belas? E adicionando Benfica? "Benfica Campeão (Com) História". Três vocábulos para embalar o sonho, uma frase para legendar o sonho vermelho da eternidade.… COM HISTÓRIA Foram Eusébio ou Coluna. Como antes, Francisco Ferreira ou Rogério. Antes ainda, Vítor Silva ou Espírito Santo. Mais tarde, Humberto Coelho ou Chalana. Foram as chuteiras mágicas. O carisma magnético. As conquistas avassaladoras. Os artistas da bola, os poetas do jogo, os heróis do povo. Cem jogadores para cem anos de história. Sem renitência e sem temor. Também sem esforço, mas talvez com pecado, pequeno que seja, mas sempre pecado. Não há, não pode haver, duas escolhas iguais. Esta é a minha, alicerçada em muitas horas de leitura das escrituras garridas, no saldo das tertúlias berrantes, na observação directa das façanhas rubras. Não é, longe disso, um trabalho magno, mas é, imodestamente, um trabalho que não há, que não havia.Ficha Técnica