Mia Couto habituou o leitor à sua escrita aglutinada, justaposta, criadora e inovadora, musical, intensa, profundamente meiga e crua, poética. Dialoga com o leitor com a maior das intimidades, numa quase perfeita sintonia. Raiz de Orvalho e Outros Poemas é uma recolha de poemas com datas diversas, com temas diversos, com um conjunto de novos poemas (todos da década de 80) e selecção de outros que faziam parte da edição moçambicana, publicada em Maputo, em 1983, com o título Raiz de Orvalho. Segundo o próprio autor, alguns não resistiram ao tempo, noutros ele próprio não se reconhece já. Mas todos estes versos fazem parte do seu percurso. E daqui ele partiu a desvendar outros terrenos. Terrenos que afortunadamente hoje podemos conhecer. Mas (e ainda segundo o próprio Mia), se sem esta escrita nunca teria experimentado outras dimensões da palavra, nós nunca poderíamos ter partilhado da beleza comovente das imagens, da música doce e profunda dos vocábulos, da palavra certa que só ele encontrou e que tantas vezes quisemos ser nós a dizer, das cores profundas e intensas das emoções. Esta é uma poesia única, de alegria, de desespero e de amor, de solidariedade e humildade, de qualidade rara, porque sentida e escrita e lida à flor da pele. Uma experiência enriquecedora para quem a partilha. Um privilégio para quem nela se fundir.
Sinopse
Mia Couto habituou o leitor à sua escrita aglutinada, justaposta, criadora e inovadora, musical, intensa, profundamente meiga e crua, poética. Dialoga com o leitor com a maior das intimidades, numa quase perfeita sintonia. Raiz de Orvalho e Outros Poemas é uma recolha de poemas com datas diversas, com temas diversos, com um conjunto de novos poemas (todos da década de 80) e selecção de outros que faziam parte da edição moçambicana, publicada em Maputo, em 1983, com o título Raiz de Orvalho. Segundo o próprio autor, alguns não resistiram ao tempo, noutros ele próprio não se reconhece já. Mas todos estes versos fazem parte do seu percurso. E daqui ele partiu a desvendar outros terrenos. Terrenos que afortunadamente hoje podemos conhecer. Mas (e ainda segundo o próprio Mia), se sem esta escrita nunca teria experimentado outras dimensões da palavra, nós nunca poderíamos ter partilhado da beleza comovente das imagens, da música doce e profunda dos vocábulos, da palavra certa que só ele encontrou e que tantas vezes quisemos ser nós a dizer, das cores profundas e intensas das emoções. Esta é uma poesia única, de alegria, de desespero e de amor, de solidariedade e humildade, de qualidade rara, porque sentida e escrita e lida à flor da pele. Uma experiência enriquecedora para quem a partilha. Um privilégio para quem nela se fundir.Ficha Técnica