Centenas de milhares de prisioneiros de guerra, entre eles numerosos
australianos, são forçados pelos japoneses a um trabalho escravo nas
selvas da Indochina durante a Segunda Guerra Mundial. O objectivo é
construir, num prazo inverosímil e sem maquinaria adequada, uma
via-férrea de 450 quilómetros ligando o Sião à Birmânia, o que
permitiria atacar a Índia. Até à conclusão da linha em 1943, morreram
dezenas de milhares de homens, incluindo um terço dos 22 mil
prisioneiros de guerra australianos. Executores fanáticos das ordens
imperiais, alguns oficiais japoneses chegavam a recitar haikai antes de
torturar ou decapitar os prisioneiros. É neste clima de desespero que o cirurgião Dorrigo Evans, prisioneiro
neste campo de guerra japonês na Ferrovia da Morte, se vê assombrado
pela relação amorosa que manteve com a jovem esposa do seu tio dois anos
atrás, enquanto tenta evitar que os homens sob o seu comando morram de
fome, de doença, ou sejam simplesmente espancados.
O romance de Richard Flanagan aborda as diferentes formas que o amor, a
morte, a guerra e a verdade podem assumir, à medida que um homem
envelhece e tem consciência de tudo o que perdeu.
Sinopse
O romance de Richard Flanagan aborda as diferentes formas que o amor, a morte, a guerra e a verdade podem assumir, à medida que um homem envelhece e tem consciência de tudo o que perdeu.
Ficha Técnica