Amos Oz
Amos Oz, nascido Amos Klausner, é um escritor israelita e co-fundador do movimento pacifista Paz Agora (Shalom Akhshav). Os seus pais fugiram em 1917 de Odessa para Vilnius e daí para a Palestina em 1933. Em 1954, Oz entrou para o Kibbutz Hulda e adoptou então o seu nome actual. Durante o seu curso de Literatura e Filosofia na Universidade Hebraica de Jerusalém, entre 1960 e 1963, publicou os seus primeiros contos curtos. Oz participou na Guerra dos Seis Dias e na Guerra do Yom-Kippur e fundou, nos anos 1970, juntamente com outros, o movimento pacifista israelita Schalom Achschaw (Peace Now).
Fundador e principal representante do movimento israelense Paz Agora, é o escritor mais influente de seu país. Poucos autores escrevem com tanta compaixão e clareza sobre as agruras presentes e passadas de Israel. Em romances como, Meu Michel (2002), Conhecer uma mulher (1992), ou Pantera no porão (1999), explora a persistência do amor durante a guerra. Em 1991, foi eleito membro da Academia de Letras Hebraicas; em 1992, recebeu o Prémio de Frankfurt pela Paz e ganhou o Prémio Israel de Literatura, o mais prestigioso do país. Em 1998 (50.º ano da Independência de Israel), recebeu o Prémio Femina, em França e foi indicado para o Prémio Nobel de Literatura, em 2002. Em 2004, recebeu o Prémio Internacional Catalunya, junto com o pacifista palestino Sari Nusseibeh e também o Prémio de Literatura do jornal alemão Die Welt, por Uma História de Amor e Escuridão.
Publicou cerca de duas dezenas de livros em hebraico e mais de 450 artigos e ensaios em revistas e jornais de Israel e internacionais (muitos dos quais para o jornal do Partido Trabalhista Davar e, desde o encerramento deste na década de 1990, para o Yediot Achronot). Tem livros e artigos seus traduzidos por todo o mundo e quase toda a sua obra se encontra traduzida em português. Em 2007 recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias de letras.
Nasceu a 04 de Maio de 1939 , Jerusalém, Israel
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