O que significou o ano de 1961? António Luís Marinho na vida de um regime político que governou Portugal cerca de meio século? O que pode ter um ano de tão especial que dele se faça história? O que terá acontecido de tão marcante e decisivo? A resposta é: Quase tudo!
Num só ano, começa uma guerra em Angola; a Índia ocupa as possessões portuguesas de Goa, Damão e Diu e abre a primeira brecha no Império Colonial Português; desenrola- se uma tentativa de golpe de Estado; um navio de passageiros, o Santa Maria, é assaltado e ocupado durante duas semanas; um avião da TAP é desviado; no último dia do ano, uma tentativa de assalto a um quartel por elementos da oposição ao regime resulta na morte de um membro do governo.
Num país triste, os portugueses, graças ao futebol, vivem a alegria da primeira conquista da Taça dos Clubes Campeões Europeus pelo Benfica. Entretanto, ritmos frenéticos como o rock e o twist começam a agitar a juventude. A generalidade dos portugueses tomava contacto com os acontecimentos através do filtro da censura, que condicionava jornais, rádios e televisão, meios de comunicação já por si, na esmagadora maioria, alinhados com o poder vigente. Vigorava o Estado de proibição. Os portugueses sabiam apenas aquilo que o regime queria que e quando se soubesse.
Feito o balanço, 1961 foi, sem dúvida, o ano de pior memória para Salazar. Eis a crónica desses dias e desse tempo, a partir da imprensa da época, recordados e contados meio século depois.
Sinopse
O que significou o ano de 1961? António Luís Marinho na vida de um regime político que governou Portugal cerca de meio século? O que pode ter um ano de tão especial que dele se faça história? O que terá acontecido de tão marcante e decisivo? A resposta é: Quase tudo!Ficha Técnica