A 21 de agosto de 1415, trinta anos depois do triunfo em Aljubarrota, os
portugueses, novamente liderados por D. João I, conquistaram a primeira
praça portuguesa no Norte de África. Seis séculos passados sobre a
tomada de Ceuta, os historiadores João Gouveia Monteiro e António
Martins da Costa trazem-nos uma reconstituição empolgante desta operação
militar, pela voz de quem a viveu e relatou. Ao longo destas
páginas, somos conduzidos por Gomes Eanes de Zurara, autor da Crónica da
Tomada de Ceuta, pelo alferes-mor do rei, João Gomes da Silva (uma das
figuras mais importantes da primeira corte avisina e uma testemunha
presencial da expedição) e ainda pelo olhar de uma terceira personagem: o
Infante D. Henrique, informador privilegiado de Zurara, seu amigo
pessoal e, sem dúvida, o principal herói da Crónica da Tomada de Ceuta. A
partir das recordações destes três homens, acompanhamos a concentração
da armada no Restelo, a 24 de julho de 1415, o período do cerco e da
tomada da praça, vivemos as suas dificuldades, os seus receios, até à
data do regresso da frota ao Algarve, já em setembro do mesmo ano,
consumada que estava a conquista e decidida que fora, pelo rei, a
manutenção da praça africana. Aqui se fala - recorrendo a uma centena
de documentos, a mapas, a desenhos e a fotografias - de guerra e de
grandes heróis, mas também de ambições de paz e do contributo de muita
gente anónima para conservar aquela que foi, durante mais de quatro
décadas, a única possessão ultramarina portuguesa.
Sinopse
Ao longo destas páginas, somos conduzidos por Gomes Eanes de Zurara, autor da Crónica da Tomada de Ceuta, pelo alferes-mor do rei, João Gomes da Silva (uma das figuras mais importantes da primeira corte avisina e uma testemunha presencial da expedição) e ainda pelo olhar de uma terceira personagem: o Infante D. Henrique, informador privilegiado de Zurara, seu amigo pessoal e, sem dúvida, o principal herói da Crónica da Tomada de Ceuta.
A partir das recordações destes três homens, acompanhamos a concentração da armada no Restelo, a 24 de julho de 1415, o período do cerco e da tomada da praça, vivemos as suas dificuldades, os seus receios, até à data do regresso da frota ao Algarve, já em setembro do mesmo ano, consumada que estava a conquista e decidida que fora, pelo rei, a manutenção da praça africana.
Aqui se fala - recorrendo a uma centena de documentos, a mapas, a desenhos e a fotografias - de guerra e de grandes heróis, mas também de ambições de paz e do contributo de muita gente anónima para conservar aquela que foi, durante mais de quatro décadas, a única possessão ultramarina portuguesa.
Ficha Técnica