Início dos anos 20. A cidade do Chiado e do Rossio, dos cafés e dos clubes, fervilhava de agitação. Mas, para José de Almada, regressando de uma estada em Paris em 7 de Abril de 1920, tudo se lhe afigurou ainda «mais pequenino» do que quando partiu. Na bagagem, a pasta de desenhos que nunca (o) abandonará, a lembrança dos companheiros que iria voltar a encontrar (ou não), e a sua «Revolução Individual». À sua frente um período simultaneamente agitado e fecundo, com termo a 6 de Abril de 1927, altura em que partirá para Madrid. Dele fazem parte as meninas da Junqueira e Pierrot e Arlequim, O Menino de Olhos de Gigante, A Invenção do Dia Claro, a Judite do Nome de Guerra, as famosas telas da Brasileira e a polémica dos Painéis de S. Vicente. Neste segundo romance histórico de José-Augusto França depois de A Bela Angevina, Almada e Pessoa lideram um desfile de personagens que o autor pretendeu dotar de carácter tão histórico quanto possível e que inclui, entre outros, o Viana, o Barradas, o Soares, o Stuart, o Falcão, o Teles das «telas tolas» e o criado de mesa João Franco, que tornam esta incursão pelos meandros intelectuais e artísticos da Lisboa do pós-guerra um fresco fidedigno do momento histórico balizado pela Noite Sangrenta de 19 de Outubro de 1921 e pela Revolução de 28 de Maio de 1926.
Sinopse
Início dos anos 20. A cidade do Chiado e do Rossio, dos cafés e dos clubes, fervilhava de agitação. Mas, para José de Almada, regressando de uma estada em Paris em 7 de Abril de 1920, tudo se lhe afigurou ainda «mais pequenino» do que quando partiu. Na bagagem, a pasta de desenhos que nunca (o) abandonará, a lembrança dos companheiros que iria voltar a encontrar (ou não), e a sua «Revolução Individual». À sua frente um período simultaneamente agitado e fecundo, com termo a 6 de Abril de 1927, altura em que partirá para Madrid. Dele fazem parte as meninas da Junqueira e Pierrot e Arlequim, O Menino de Olhos de Gigante, A Invenção do Dia Claro, a Judite do Nome de Guerra, as famosas telas da Brasileira e a polémica dos Painéis de S. Vicente. Neste segundo romance histórico de José-Augusto França depois de A Bela Angevina, Almada e Pessoa lideram um desfile de personagens que o autor pretendeu dotar de carácter tão histórico quanto possível e que inclui, entre outros, o Viana, o Barradas, o Soares, o Stuart, o Falcão, o Teles das «telas tolas» e o criado de mesa João Franco, que tornam esta incursão pelos meandros intelectuais e artísticos da Lisboa do pós-guerra um fresco fidedigno do momento histórico balizado pela Noite Sangrenta de 19 de Outubro de 1921 e pela Revolução de 28 de Maio de 1926.Ficha Técnica