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A Ruína

De: Jennifer Egan

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€ 17,12

Edição indisponível, não comercializada ou substituída

Edição descontinuada, não comercializada, sem preço de venda determinado, ou já substituída por nova edição.

Sinopse
Ficha técnica
Críticas Literárias
Comentários

Danny era um jovem popular e promissor. Howie era obeso, solitário e objecto de chacota. Os dois primos ficaram marcados na adolescência por uma brincadeira com consequências trágicas que mudou as suas vidas para sempre. Principalmente a da vítima, Howie. Vinte anos mais tarde, Howie pede ajuda a Danny para restaurar um castelo na Europa de Leste. Aparentemente os papéis inverteram--se: o popular Danny é agora um desempregado a fugir de cobradores a quem nunca devia ter pedido dinheiro. E Howie é um excêntrico milionário da alta finança que sonha criar o mais invulgar retiro alguma vez imaginado. O castelo, agora em ruínas, é um lugar afundado numa herança de sangue e orgulho, invocando todos os elementos do gótico: um lago, catacumbas secretas, uma velha baronesa e uma torre misteriosamente intacta... Após a sua chegada, Danny começa a perceber que cometeu um erro terrível: aquele refúgio perfeito transforma-se no único lugar de onde se devia manter afastado para sobreviver. Num ambiente de total paranóia, a ruína torna-se no cenário ideal para a derradeira vingança de Howie. Desta vez, uma brincadeira com resultados ainda mais catastróficos. Enquanto isso, um homem cujo nome desconhecemos encontra-se numa prisão de alta segurança por ter cometido um crime misterioso. Na sua cela, escreve uma história inesquecível: a de dois primos que se reencontram vinte anos mais tarde para restaurar um castelo em ruínas na Europa de Leste...

Ficha Técnica

Editora: Saída de Emergência
Colecção:
Data de Publicação: 2007
Encadernação: Capa mole - 224 páginas
Idioma: Português
ISBN: 9789728839918
Dimensões do livro: 160 x 230 mm
Avaliação média dos leitores:
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Críticas Literárias

por: The New Yorker em: 00 0000

"Nesta novela Neo-gótica, Egan mostra que a imaginação é a maior de todas as drogas. Uma lufada de ar fresco na literatura contemporânea."

por: Bookmarks Magazine em: 00 0000

"A Ruína, está a conseguir maior atenção da imprensa mundial do que o seu anterior livro, finalista do National Book Award."

por: The Los Angeles Times em: 00 0000

"Uma novela assim tão atrevida faz-nos pensar num dos mistérios mais tenebrosos. O mistério da percepção e da incerteza: onde começa a imaginação e termina a realidade... ou onde se cruzam?"

por: The Washington Post em: 00 0000

"Egan é uma escritora excepcional e inteligente. Umas das vozes mais interessantes da literatura contemporânea."

por: Elle em: 00 0000

"Visionário, hiper-realístico! O poder criativo de Egan em velocidade cruzeiro. A Ruína lê-se como Kafka, Calvino ou Poe, onde o absurdo cruza o surreal."

por: The Oprah Magazine em: 00 0000

"Cativante. Ao terminarmos a leitura ficamos espantados com o quão real ela tornou este livro... perturbante, fantástico... credível."

por: Por João Morales, in "Os Meus Livros" em: 00 Julho 2007

"Danny foi chamado pelo seu primo, Howie, com o intuito de o ajudar a recuperar um velho castelo, algures na Europa. O projecto é ambicioso e místico; Howie pretende criar uma estranha espécie de hotel, onde os visitantes podem dar largas à imaginação e fundir-se com ela. Vinte anos antes Howie fora vítima de uma brincadeira cruel de Danny e o medo, esse verme furioso, entrou no léxico de ambos.

Entretanto, percebemos que Danny, Howie e toda a sua epopeia são igualmente fruto da imaginação de outrem, Ray, um presidiário que recorre à escrita para se encontrar e comunicar. A história que nos conta é estranha, à medida dos seus companheiros de cárcere, como Davis e o seu fantasmagórico rádio que capta as vozes dos fantasmas de outros tempos - ele assim o assegura.

A narrativa vai alternando entre a onírica experiência de Danny e os seus pares e a interacção de Ray com Holly, professora de escrita que o incentiva, na prisão, a encontrar a porta interior que o pode ajudar a tudo compreender e superar. E também nós, leitores, vamos sendo arrastados para dentro do livro. "Talvez se a fruta velha pode ser o vinho da semana que vem e se uma escova de dentes pode abrir a garganta a um homem e se pegar na mão de uma rapariga é o mesmo que fodê-la, talvez uma caixa de pêlo seja um rádio." Na prisão, nem tudo é o que parece, Em qualquer prisão.

Classificação: 9

Prós: a forma original de escrita; a força das personagens; originalidade na trama."