Entre os papéis que Eça de Queiroz nos deixou, há quatro retratos de uma jovem desconhecida: foram tirados num famoso fotógrafo de Angers, cerca de 1880, período em que Eça, vindo do seu consulado de Bristol, para desfrutar de ares mais amenos, fez várias estadas no então consagrado Hotel du Cheval Blanc da cidade, conforme cartas dali datadas. Algumas destas cartas estão publicadas e as fotografias também — em 1989, pela Professora Beatriz Berrini. O hotel fechou nos anos 40, e o estúdio fotográfico igualmente, sem deixarem rasto em arquivos locais. Várias tentativas feitas na região para identificarem aquela jovem de Angers, ou angevina, têm sido, até agora infrutíferas. Eça poderia assim ter amado e sido amado, porque não?... A Bela Angevina, o mais recente romance de José-Augusto França, fala das carreiras de Eça de Queiroz, diplomática, com documentação conhecida (e alguma acrescentada), literária, conforme os melhores especialistas (e algumas outras hipóteses) – e amorosa, com invenção inteiramente livre, a partir dos citados retratos. Passa a história pela Bretanha por Paris e Bristol, algo por Lisboa, e sobretudo Angers, capital do Anjou, onde Eça escreveu O Mandarim enquanto ia revendo e corrigindo Os Maias. Trata-se de um romance histórico, com muitas personagens reais, decorrendo num ambiente tranquilo e sensivelmente burguês da província francesa dos finais de Oitocentos.
Sinopse
Entre os papéis que Eça de Queiroz nos deixou, há quatro retratos de uma jovem desconhecida: foram tirados num famoso fotógrafo de Angers, cerca de 1880, período em que Eça, vindo do seu consulado de Bristol, para desfrutar de ares mais amenos, fez várias estadas no então consagrado Hotel du Cheval Blanc da cidade, conforme cartas dali datadas. Algumas destas cartas estão publicadas e as fotografias também — em 1989, pela Professora Beatriz Berrini. O hotel fechou nos anos 40, e o estúdio fotográfico igualmente, sem deixarem rasto em arquivos locais. Várias tentativas feitas na região para identificarem aquela jovem de Angers, ou angevina, têm sido, até agora infrutíferas. Eça poderia assim ter amado e sido amado, porque não?... A Bela Angevina, o mais recente romance de José-Augusto França, fala das carreiras de Eça de Queiroz, diplomática, com documentação conhecida (e alguma acrescentada), literária, conforme os melhores especialistas (e algumas outras hipóteses) – e amorosa, com invenção inteiramente livre, a partir dos citados retratos. Passa a história pela Bretanha por Paris e Bristol, algo por Lisboa, e sobretudo Angers, capital do Anjou, onde Eça escreveu O Mandarim enquanto ia revendo e corrigindo Os Maias. Trata-se de um romance histórico, com muitas personagens reais, decorrendo num ambiente tranquilo e sensivelmente burguês da província francesa dos finais de Oitocentos.Ficha Técnica