Na véspera e no dia de Natal de 2002, os operadores de telemóveis portugueses pensaram menos na consoada, e na missa do galo, ou nos presentes, do que a tradição impunha e a consciência pedia: a braços com um entupimento nas redes da Vodafone, TMN e Optimus, passaram a noite a tentar desembaraçar-se de qualquer coisa como 50 milhões de mensagens escritas. Cinquenta milhões. Um fenómeno? Estamos perante uma nova forma de comunicação. Rápida, eficaz, e "impune" – tudo se diz por SMS, tudo se arrisca por SMS. A declaração de amor que olhos nos olhos a timidez não deixa sair, o insulto que sempre desejámos fazer, a combinação imediata e a desmarcação "ainda-a- -tempo". Uma informação, um aviso, uma graça. Um piscar de olhos. Uma notícia. Felicitações, consolos, desabafos. Em 160 caracteres, um bocadinho de cada um de nós.
Sinopse
Na véspera e no dia de Natal de 2002, os operadores de telemóveis portugueses pensaram menos na consoada, e na missa do galo, ou nos presentes, do que a tradição impunha e a consciência pedia: a braços com um entupimento nas redes da Vodafone, TMN e Optimus, passaram a noite a tentar desembaraçar-se de qualquer coisa como 50 milhões de mensagens escritas. Cinquenta milhões. Um fenómeno? Estamos perante uma nova forma de comunicação. Rápida, eficaz, e "impune" – tudo se diz por SMS, tudo se arrisca por SMS. A declaração de amor que olhos nos olhos a timidez não deixa sair, o insulto que sempre desejámos fazer, a combinação imediata e a desmarcação "ainda-a- -tempo". Uma informação, um aviso, uma graça. Um piscar de olhos. Uma notícia. Felicitações, consolos, desabafos. Em 160 caracteres, um bocadinho de cada um de nós.Ficha Técnica