António Brito

António Brito nasceu entre as serras do Açor e do Caramulo, no dia 21 de Novembro de 1949 (Escorpião), no concelho de Tábua, distrito de Coimbra. Aos onze anos partiu em busca do sol, rumou ao sul e foi viver para Lisboa. Trepou andaimes, carregou injúrias, tijolos e cimento nas obras e na construção de casas. Depois, golpeou as mãos e a madeira, serrando, martelando pregos e sonhos na oficina de carpintaria ao longo de maus tratos e horários que juntavam o dia e a noite. Para sobreviver, foi para as ruas engraxar sapatos, fizesse chuva ou sol, adiando os sonhos de escritor e de gente grande.

Esfomeado de ternura e amor, mal fez dezoito anos correu para a liberdade e alistou-se na Força Aérea, nas Tropas Pára-quedistas, sonhando com os aviões que o levariam ao céu. Viveu quatro anos de intensa aventura, descobrindo a África e o mundo, descendo do ar suspenso em pára-quedas. Mobilizado para Moçambique, aos dezanove já combatia ao lado dos veteranos pára-quedistas na Serra Mapé, no vale do rio Messalo e no Planalto dos Macondes contra os guerrilheiros que atacavam os portugueses. Em mais de dois anos, participou e combateu em algumas das mais importantes operações militares de toda a Guerra Colonial.

Rodeado de vivências novas, escreveu para jornais, histórias de homens e guerra. Sobreviveu com alguns estilhaços no corpo e, no regresso a Lisboa, trabalhou a dobrar, estudando de noite no liceu até concluir o 12º ano, e ganhando o pão durante o dia em empresas que retribuiam com salário escravo. Podia ter sido a Faculdade de Economia, mas foi a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa que levou a melhor, ali concluindo a licenciatura em Direito, escolhendo as Ciências Jurídico-Económicas para travar os novos combates, depois de duro estágio e duas centenas de julgamentos em tribunais. Foi director de empresas multinacionais com responsabilidade nacional e internacional, foi formador, consultor de gestão e organização de empresas.

Depois de cursos, estágios e workshops de literatura e escrita criativa, o sonho de escrever despertado aos treze anos ao descobrir Ernest Hemingway, viu a luz do dia e ganhou finalmente raízes em 2007 com o lançamento do romance “Olhos de caçador”, baseado na saga de Zé Fraga e nas vivências africanas na guerra de guerrilhas. O livro teve excelentes críticas e foi considerado um dos melhores textos escritos em língua portuguesa sobre a Guerra Colonial, ao revelar o seu lado desconhecido.

Em Abril de 2009, o autor publicou o seu novo romance, “O céu não pode esperar”, de novo com a aprovação da crítica, contando uma história que decorre em três épocas distintas, onde se cruzam a ciência Inca do Novo Mundo e o obscurantismo religioso da Inquisição, a Restauração da Independência de Portugal e a herança judaica, os inimigos da Revolução de Abril e a política da Santa Sé.

Sem nunca parar, António Brito dedica o tempo livre ao voo em parapente e à corrida de longa distância, voando por cima das serras ao sabor do vento e correndo os penosos 21 Km da meia-maratona, purificando o corpo e o espírito através do exercício físico e da serenidade da meditação. Trabalha em acções de voluntariado ajudando pessoas sem-abrigo para quem a vida foi madrasta e, nesta altura, está a escrever o seu novo romance que será apresentado ao público ao longo de 2010, ano de grandes e frutuosas mudanças na sua vida.

Nasceu a 21 de Novembro de 1949 , Tábua, Portugal

Página oficial do autor: http://www.antoniobrito.com/

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